Emprego diminui, mas salário cresce na RMR em fevereiro, afirma IBGE

A Região Metropolitana do Recife (RMR) teve a segunda maior taxa de desocupação do país em fevereiro deste ano. É isto que indica a pesquisa mensal de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-feira (26). Segundo o estudo, a RMR registrou 7% de desocupação no segundo mês de 2015, ficando atrás apenas de Salvador (10,8%). Por outro lado, o rendimento mensal do trabalhador só cresceu na capital pernambucana.

Ao todo, a pesquisa comparou o número de desempregados e os salários pagos aos trabalhadores de seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em todas elas, houve aumento do nível de desocupação. Por isso, a taxa média brasileira subiu 0,6% em relação a janeiro, passando de 5,3% para 5,9%. Segundo o IBGE, 1,4 milhão de pessoas estão sem emprego no país atualmente. São 131 mil pessoas a mais que em janeiro.

No Recife, esse aumento foi de 0,3%: passando de 6,7% em janeiro para 7% em fevereiro. A taxa supera a média brasileira e a de outras regiões metropolitanas. Mesmo assim, por se tratar de um crescimento relativamente pequeno, o IBGE considera que não houve variação do contingente de desocupados. Em relação ao mesmo período do ano passado, por sua vez, o aumento foi de 0,6%.

Quando se fala no rendimento mensal do trabalhador, no entanto, a Região Metropolitana do Recife é a única a apresentar um resultado positivo entre as seis pesquisadas. Na RMR, o rendimento médio do trabalhador cresceu 2,4% entre janeiro e fevereiro de 2015, segundo o IBGE. Em todas as outras regiões, o salário apresentou quedas que variam entre 0,4% (Belo Horizonte) a 2,3% (São Paulo).